Apesar das dificuldades enfrentadas em razão de embargos mantidos por países como China, Chile e outros potenciais compradores de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul, as exportações do segmento no Estado cresceram 13% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano ado. No total, foram exportadas 191,27 mil toneladas da proteína, contra 169,49 mil toneladas nos primeiros três meses de 2024. Os números foram divulgados terça-feira, dia 22, pela Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs). 75v5w

O mês de março puxou a alta dos negócios com o mercado externo, com a venda de 63,23 mil toneladas, 11,4% acima de março do ano ado. A boa performance das relações comerciais da carne de frango gaúcha repercutiu na receita, com faturamento de 340,9 milhões de dólares, 12,5% a mais que no mesmo período de 2024, quando a receita atingiu 302,9 milhões de dólares. Março também registrou ampliação de faturamento para 110,9 milhões de dólares, mais de 6 milhões de dólares acima de março de 2024.

O presidente executivo da entidade, José Eduardo dos Santos, esclarece os fatores que incidiram no ambiente de compra e venda internacional, ocasionando um cenário positivo para o setor avícola gaúcho. “Mesmo com os embargos, o Rio Grande o Sul registrou crescimento. Porém, é de extrema importância a retomada para estes mercados que têm um histórico de longa preferência pela carne de frango produzida aqui”, ressaltou.

Santos também observou que o faturamento cresceu devido à valorização da carne de frango no mercado externo, alta procura pela proteína produzida no RS, ocorrência de Influenza Aviária em muitos países, as crises na Europa e Oriente Médio e também os reflexos das tarifas norte-americanas que movimentam os mercados e as cotações.